Seguir as dietas publicadas em revistas de grande circulação pode ser um risco para a saúde.

É a conclusão de um estudo brasileiro que analisou as múltiplas dietas publicadas em revistas não-científicas durante oito meses. Cientistas da Universidade de São Paulo avaliaram 112 dietas, todas publicadas em 2002 em revistas populares, e chegaram à conclusão que «todas as dietas se mostraram inadequadas em relação a uma ou mais das substâncias avaliadas. Menos de 25 por cento das dietas apresentaram distribuição adequada de macro-nutrientes», escreveram os investigadores num artigo escrito nos Cadernos de Saúde Pública.
Houve um predomínio nos níveis inadequados de cálcio (85,7%), ferro (97,3%) e vitamina E (91,9%), revela ainda o artigo. Para analisar os nutrientes de todas as dietas, os cientistas usaram o programa Virtual Nutri. Os teores de micro-nutrientes foram comparados aos Dietary Reference Intakes, da Academia Norte-americana de Ciências.
Das 112 dietas analisadas, 95 recomendavam a ingestão de quantidades baixas em cálcio. Em uma delas, a quantidade indicada estava acima do limite máximo recomendado pelos nutricionistas. Segundo os autores do estudo, concentrações altas ou baixas de minerais e vitaminas são situações indesejáveis. Além disso, podem causar interacções negativas com outras vitaminas e outros minerais.
Outro ponto considerado negativo está relacionado com as instruções publicadas em conjunto com as dietas. A duração de sete dias, por exemplo, que é normalmente a que mais predomina nas revistas é insuficiente para uma perda de peso gradual e saudável, explicam.
Entre toda a amostra, apenas uma única dieta, publicada numa revista, estava realmente balanceada dentro dos padrões nutricionais e bioquímicos, segundo o estudo feito. As 1.387 calorias estavam distribuídas em 57,83% de hidratos de carbono, 15,51% de proteínas e 26,66% de lípidos. Além disso, estavam presentes 278,22 miligramas de colesterol, 19,36 miligramas de ferro, 1.145,5 miligramas de cálcio e 26,62 miligramas de vitamina E.
Para os cientistas, a conclusão das análises das dietas é uma só: «Não deveria ser permitido às publicações não-científicas anunciarem dietas para perda de peso que não apresentem uma composição química adequada». As dietas, da forma como que foram anunciadas, podem induzir, segundo o artigo, à adopção de práticas arriscadas de alimentação.

É a conclusão de um estudo brasileiro que analisou as múltiplas dietas publicadas em revistas não-científicas durante oito meses. Cientistas da Universidade de São Paulo avaliaram 112 dietas, todas publicadas em 2002 em revistas populares, e chegaram à conclusão que «todas as dietas se mostraram inadequadas em relação a uma ou mais das substâncias avaliadas. Menos de 25 por cento das dietas apresentaram distribuição adequada de macro-nutrientes», escreveram os investigadores num artigo escrito nos Cadernos de Saúde Pública.
Houve um predomínio nos níveis inadequados de cálcio (85,7%), ferro (97,3%) e vitamina E (91,9%), revela ainda o artigo. Para analisar os nutrientes de todas as dietas, os cientistas usaram o programa Virtual Nutri. Os teores de micro-nutrientes foram comparados aos Dietary Reference Intakes, da Academia Norte-americana de Ciências.
Das 112 dietas analisadas, 95 recomendavam a ingestão de quantidades baixas em cálcio. Em uma delas, a quantidade indicada estava acima do limite máximo recomendado pelos nutricionistas. Segundo os autores do estudo, concentrações altas ou baixas de minerais e vitaminas são situações indesejáveis. Além disso, podem causar interacções negativas com outras vitaminas e outros minerais.
Outro ponto considerado negativo está relacionado com as instruções publicadas em conjunto com as dietas. A duração de sete dias, por exemplo, que é normalmente a que mais predomina nas revistas é insuficiente para uma perda de peso gradual e saudável, explicam.
Entre toda a amostra, apenas uma única dieta, publicada numa revista, estava realmente balanceada dentro dos padrões nutricionais e bioquímicos, segundo o estudo feito. As 1.387 calorias estavam distribuídas em 57,83% de hidratos de carbono, 15,51% de proteínas e 26,66% de lípidos. Além disso, estavam presentes 278,22 miligramas de colesterol, 19,36 miligramas de ferro, 1.145,5 miligramas de cálcio e 26,62 miligramas de vitamina E.
Para os cientistas, a conclusão das análises das dietas é uma só: «Não deveria ser permitido às publicações não-científicas anunciarem dietas para perda de peso que não apresentem uma composição química adequada». As dietas, da forma como que foram anunciadas, podem induzir, segundo o artigo, à adopção de práticas arriscadas de alimentação.
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